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domingo, fevereiro 22, 2004

Plágio! 

Estava eu tão bem a almoçar quando me entra o Dani televisão adentro, sem bater ou pedir licença, pedindo contribuições para o dicionário Português-Inglês que a Gotinha começou a compilar aqui há já algum tempo.

O poder da blogoesfera alastra-se tal qual o sidicato do Jimmy Hoffa. Gotinha, se quiseres receber os merecidos direitos de autor... just say the word, we know people.

PS Desculpem a falta de detalhes mas a tv não tinha som, só deu para perceber pelas legendas que puseram e, se não me falha a memória, incluía Linda-a-Velha (Beautiful-Old Lady).

Marquem na agenda 

Meus queridos amigos: 23, 24 e 25 de Julho é na Benquerença. É uma aldeia com cerca de 500 habitantes residentes e que no pico do Verão (leia-se Festa de Nossa Sra. das Neves, todos os 5 de Agosto) atinge os cerca de 1500. Fica perto de Espanha (Valverde del Fresno) entre Penamacor e Fundão, 30 km a sul da Covilhã.

É também a terra Natal dos pais deste vosso criado, pelo que todas as mulheres bonitas têm estadia gratuita lá em casa. Dada a escassez de recursos e a abundância de candidatas que certamente se verificará visto ser um espectáculo que ninguém quererá perder, devo desde já avisar que o processo de selecção será rigorosíssimo.

O divertimento está garantido, ou não fosse a aldeia que mais cerveja per capita consome durante todo o mês de Agosto no distrito de Castelo Branco.


domingo, fevereiro 15, 2004

Publicidade enganosa 


sexta-feira, fevereiro 13, 2004

Carta a Um Enrustido 

Vale mesmo a pena ler este post. Mas devo avisar que pode ferir algumas susceptibilidades.

É só uma ideia 


Mas a mim parece-me uma boa ideia.


quarta-feira, fevereiro 11, 2004

Agradecimentos 

A todos os que comentaram o meu desabafo o meu muito obrigado. Só uma nota muito especial para o JC: és impagável!!! E vou cobrar esse café no Porto mais cedo que julgas.

Tenho a comunicar-vos que tudo correu pelo melhor - muito provavelmente devido aos vossos desejos de boa sorte - e vou mudar de emprego muito brevemente. Se o dinheiro fosse tudo na vida estava felissíssimo da vida, mas como é preciso justificá-lo... vai-me sair do pêlo. Estou com aquele friozinho na barriga que antecede as grandes mudanças de vida. E olhem que eu tenho esperiência em mudanças. Mas isso agora não interessa nada.

Que Deus (ou Outro à escolha, conforme a religião - que isto é um blogue laico) vos dê o dobro do que me desejaram.

Bem hajam.

Maiores de 28 

Recebi por email. Soa-me a posta de blog mas não faço ideia qual. Se o autor, ou alguém seu conhecido, por aqui passar diga de sua justiça para eu atribuir os louros a quem os merece.

citação

Em conversa com o irmão mais novo de um amigo, cheguei a uma triste conclusão.
A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida.
E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer.
"Quem? " , perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus> ...

Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: " Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além... " era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.


Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super-Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual ...

E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul.
Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.

Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos. Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra.

Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce.

O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho ...

Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador.

Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros.

Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e a fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa a fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo > "> Moleculum infanticus> " , que não existiam antigamente.

No meu tempo, se um gajo dava um malho (muitas vezes chamado de > "> terno> "> ) nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso.

Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração " rasca " ... Nós éramos mais a geração " à rasca " , isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca a ver se a namorada estava grávida, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.

Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de prenda de anos e Natal, tudo junto.

Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.

Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.

Antes, só havia um cromo por turma. Era o tóto de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.

Hoje, se um puto é normal, ou seja, não tem óculos, nem aparelho nos dentes, as miúdas andam atrás dele, anda de bicicleta e fica na rua até às dez da noite, os outros são proibidos de se dar com ele.


fim de citação

quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Back, but not for good 

Os últimos tempos têm sido difíceis. Cansa fingir que está tudo bem, principalmente quando tudo se desmorona à volta. A vantagem do anonimato no blogue é que posso ter pena de mim sem que daí venha mal ao mundo, ao meu mundo.

Há gente que escreve para desabafar mas não é o meu caso. Se hoje aqui estou é porque tenho um bocadinho de tempo para mim, o que já não acontecia há algum tempo, e sinto que já atingi o fundo do poço.

Os próximos dias vão ser decisivos para o meu bem-estar mental e emocional e marcarão o meu regresso em força. Ou não! E eu nem quero pensar que tudo não vá correr pelo melhor...

Embora tudo dependa de mim, desejem-me sorte na mesma. Preciso de toda a que possa ter.

Felicidades para mim.

PS Desculpem o egoísmo mas há alturas na vida que um homem tem que se dedicar exclusivamente a si próprio.

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